Ando há muito tempo a precisar de substituir o meu Envisage (sim, acreditem, só tenho mesmo um!). O problema é exactamente esse. Como é que se substitui um Envisage? Por outro Envisage, claro! Há muito tempo que não era fiel a um soutien como sou ao Envisage (vou repetir o nome até vocês se cansarem!). Não quero quebrar os votos que lhe fiz, mas preciso. O meu Envisage está-me apertado nas costas (não que eu sinta que tenha engordado) e largo - muito largo - na copa.
Porque é que nos agarramos tanto a uma peça? O que é que nos faz mantê-la na gaveta mesmo que não seja a nossa primeira escolha? Não tenho nenhum apego emocional ao Envisage, já fui mais dessas coisas. Recordo-me de uma cliente que se quis desfazer de um conjunto oferecido pelo namorado porque tinham terminado a relação... Se os namorados não nos servem, podemos desfazer-nos deles, agora de um soutien certo, nunca!
Então se não é apego, é o quê? Acho que para a maioria das mulheres é o hábito. O hábito de usar sempre aquele. Torna-se rotina. Um soutien usado múltiplas vezes é o mais confortável porque já fez conchinha. É também o mais largo, mas só pode ser o mais largo até certo ponto. Custa-me substituir o Envisage - assim como me custa substituir outros soutiens que tenho - porque ainda não encontrei outros modelos que me encham as medidas.
O Envisage dá à minha mama a forma que eu gosto... não havendo outro que cumpra com o mesmo, mantenho-o, mas não vou conseguir alimentar esta relação por muito mais tempo. Arranjei, entretanto, alguns soutiens que remedeiam a situação. Não estou desfalcada de claros (o Envisage que tenho é o Taupe), entre tecido e espuma tenho uns 6, mas nenhum como o Envisage. Esse é que é o problema. Todos os meus soutiens - incluindo os escuros - estão a precisar de ser substituídos. Agora que penso nisso, escuros - excluindo os desportivos - só tenho 1! O Envisage, por ter uma cor versátil fazia muitas vezes - tantas! - a vez dos escuros. O novo Envisage escuro (preto) não está fora de questão. Claro que não!
Estou a fazer um compasso de espera. Nos últimos anos descobri que o preto não era a minha cor. Deixei de utilizar roupas escuras. A minha roupa interior passou então a ser mais clara. Ter poucas opções escuras, não me aflige, portanto. Aflige-me sim, não conseguir substituir os claros por outros claros que me deem aquilo que eu gosto. Gostava de encontrar um modelo novo que me enchesse as medidas. Tenho umas novidades (que serão partilhadas convosco) debaixo de olho. Quando dizem que encontrar o soutien certo é tão difícil como encontrar o TAL ... parece mesmo que é!
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